
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
domingo, 9 de outubro de 2016
Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes...
As estradas que nos levam à felicidade
fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só
pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da
felicidade é a realização de um constante trabalho interior.
Ser feliz não é uma questão de
circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém
de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar
na Terra.
Nosso principal objetivo é progredir
espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos
felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes
distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.
No entanto, por acreditarmos que cabe
unicamente a nós a responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos
nos esquecendo de nós mesmos. Como consequência, não administramos, não
dirigimos e não conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo
deveres que não são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao
livre-arbítrio dos outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas
outras pessoas e as protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas
decisões e de nossos caminhos.
Construímos castelos no ar, sonhamos e
sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre
ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em
relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a
decepções crônicas.
Ninguém pode nos fazer felizes ou
infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim
sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes
construtivas ou destrutivas.
A destinação do ser humano é ser feliz,
pois todos fomos criados para desfrutar a felicidade como efetivo
patrimônio e direito natural.
O ser psicológico está fadado a uma
realização de plena alegria, mas por enquanto a completa satisfação é de
poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é
necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a
percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira
única de ser feliz. Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver,
basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido,
conforme sua idade espiritual.
Para ser feliz, basta entender que a
felicidade dos outros é também a nossa felicidade, porque todos somos
filhos de Deus, estamos todos sob a Proteção Divina e formamos um único
rebanho, do qual, conforme as afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se
perderá.
É sempre fácil demais culparmos um
cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma,
porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos
planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos,
porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e
nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria
mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem
limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo
independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e
distinta.
Nossa felicidade baseia-se numa adaptação
satisfatória à nossa vida social, familiar, psíquica e espiritual, bem
como numa capacidade de ajustamento às diversas situações vivenciais.
Felicidade não é simplesmente a
realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos
nos satisfazer com nossas reais possibilidades.
Em face de todas essas conjunturas e de
outras tantas que não se fizeram objeto de nossas presentes reflexões,
consideramos que o trabalho interior que produz felicidade não é,
obviamente, meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará
muitas existências, através da Eternidade, nas muitas moradas da Casa do
Pai.
Hammed – por Francisco do Espírito Santo Neto
Marcadores:
Felicidade e Infelicidade,
Hammed,
Mensagem de esperança
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Assinar:
Postagens (Atom)