Mais um ano a borboleta voou,
Pisando, muitas vezes, numa flor,
com a mesma graça e com o mesmo amor.
E de voar ela não se cansou.
Em pleno ar seus desenhos traçou,
emprestando-lhes a vida e a cor,
como empresta e lhes concede o pintor,
quando a pintura na tela encerrou.
Por vezes, desabrocha tanta flor
sem que a borboleta as tenha beijado...
Choram infelizes e sentem dor...
Porém, a que a borboleta tem tocado,
há de sentir, para sempre, o calor Desse beijo...
tão louco e apaixonado.
José M. Raposo
Pisando, muitas vezes, numa flor,
com a mesma graça e com o mesmo amor.
E de voar ela não se cansou.
Em pleno ar seus desenhos traçou,
emprestando-lhes a vida e a cor,
como empresta e lhes concede o pintor,
quando a pintura na tela encerrou.
Por vezes, desabrocha tanta flor
sem que a borboleta as tenha beijado...
Choram infelizes e sentem dor...
Porém, a que a borboleta tem tocado,
há de sentir, para sempre, o calor Desse beijo...
tão louco e apaixonado.
José M. Raposo
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