A visão divina significa familiaridade com a cristalina compreensão, a energia universal.
Deus e o devoto são um, em sua própria natureza, o devoto é idêntico a Deus.
Enquanto não se tem percebido Deus, não se sabe o que são a justiça e a injustiça.
Com a realização se conhece a distinção entre justiça e injustiça, o essencial e o aparente, e isso leva a emancipação.
A visão divina elimina a individualidade; o manifesto é claramente distinguido do não-manifesto.
Quando o senso de individualidade é substituido pela consciência do impessoal, a consciência do devoto sabe que ele é pura consciência.
Manifestação é a consciência pura, manifestando-se em todos os nomes e formas diferentes.
O espiritualmente iluminado toma parte nessa manifestação de forma esportiva, sabendo que tudo é só um jogo da consciência universal.
Nome e forma do espiritualmente iluminado são apenas experiências, assim como as dores e tristezas da vida, mas não são seus.
Ele não é mudado nem perturbado com prazeres ou dores, nem os lucros ou perdas do mundo.
Ele está em posição de guiar os outros, pois seu próprio comportamento é guiado exclusivamente pelo senso de justiça.
A vida temporal deve continuar, com todas as complexas interações, mas o iluminado está sempre consciente de que é apenas a consciência pura que esta se expressando em diferentes nomes e formas.
E continua a faze-lo sempre em novas formas.
Para ele os eventos que o mundo considera insuportáveis, são apenas eventos mansos e inofensivos;
e ele permanece imóvel em profunda consciência-observação.
Deus, enquanto justiça encarnada é alegria e felicidade assim como é . Esse é seu único tesouro.
Consciência além da forma não possui nada nem nenhum interesse.
Apenas é...
::: Nisargadatta Maharaj :::
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