Há quem cultive a verdade, tornando-a arma para agredir os outros.
A verdade, porém, reflete luz mirífica, aclaradora de incógnitas,
que jamais fere ou aflige.
É como pão, que deve ser ingerido sem exagero, ou como linfa,
que merece ser sorvida na quantidade certa.
À medida que nutre e dessedenta, acalma e felicita,
enriquecendo de compreensão e afabilidade
aquele que penetra.
Jamais a apliques com dureza, qual se fosse uma arma
para destruir os outros, pois que, assim tornada,
perde a finalidade precípua que é a de libertar.
Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco
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