A
capacidade de amar aprimora-se com o tempo. Através das existências,
envolvemo-nos mais e mais com nosso eu interior e fortalecemos a fonte
luminosa, com a qual fomos criados e que sempre nos acompanha.
Fonte
originada do Amor Divino que nos criou. E que nos renova, à medida que
nos permite vivenciar novas experiências, praticando o amor. Esta
semente que desabrocha após eclodir e precisa ser, constantemente,
alimentada.
É
durante a vida material que verificamos nossa capacidade de amar.
Diante de tantos impropérios, descobrimos que somos maiores do que
imaginamos. Simplesmente, porque somos constituídos do amor, de amor.
Tenham
sempre em mente que dentro de cada um de nós vive esta fonte infinita e
que precisamos somente olha-la e vê-la. Ouvi-la e senti-la. Pratica-la e
transmiti-la. Compartilha-la.
Viver
é ter a possibilidade de vivenciar tudo que foi descrito, com a certeza
que a fonte não se extingue. Pelo contrário, se amplia, tornando-se
maior em intensidade e qualidade.
Porque
amar por amar é só o começo da estrada. O amor consciente, que sabe o
que faz, que é direcionado de maneira a acolher, progredir, transformar,
acontece com o tempo. Com o aprimoramento.
Aprende-se,
quando se pratica. Então, mãos a obra. Não percamos tempo. Se tempo é
dinheiro. Corremos, em nisso acreditar. Pois, afirmo-lhes que tempo é
amor. Corram atrás do que é verdadeiramente importante.
O
amor não se mede. Porém, ao senti-lo, podemos, sim, precisar seu valor.
Embora possamos duvidar se já somos capazes de reconhecê-lo em sua pura
essência.
Façamos
um teste. Já sentiu um amor desinteressado que somente cresce com o
tempo, sendo correspondido ou não? O tipo de sentimento que acalma e que
nos faz querer ser melhor?
Não
o que dói no peito. Que dilacera a alma. Que clama por vingança por não
ser correspondido. Que deseja possuir seja qual for o preço a pagar.
Que destrói, em vez de construir. Que aprisiona, em vez de libertar. Que
espreme, corrói, maltrata.
Fiquem
atentos ao que sentem. Reconheçam o sentimento que os inundam.
Transformem ou abandonem, mas não se permitam viver o avesso do amor.
São
amados demais pelo Pai para se contentarem com tão pouco. Não
desperdicem mais um momento de aprendizado. Parem, escutem, percebam,
ajam.
O
Pai ilumina nossos caminhos para que possamos traçar trajetórias que
permitam nosso crescimento. Façamos o que é necessário ao nosso
adiantamento: amem.
Sejam
amorosos. Avistem o horizonte com a delicadeza dos amantes, que
enxergam beleza, que transmitem felicidade, que esperam que só o melhor
possa acontecer.
Caminhem
firmes, porém leves como o vento. Deixem-se levar pela força amorosa
que nos direciona pelos caminhos que nos levam ao Pai, reunindo-nos com
nossos irmãos.
Sejamos
uma família, dentro e fora de casa. Acolhamos conhecidos e
desconhecidos, como membros verdadeiros do nosso clã. Compreendendo os
deslizes, respeitando os limites, acalorando a frieza dos corações
machucados. Amando-os. Por que os amando, ensinamo-los a amar. A
transformar. A caminhar rumo à trajetória iluminada, a qual todos nós
estamos destinados.
Refaçamos
votos com o amor. Vivam-no intensamente. Levemente. Sem amargor, sem
dor. Não o transforme em ódio, antes mesmo de ser amor. Lembrem-se,
busque-o puro e simples, reconhecendo seu verdadeiro “eu”. Não se
confundam.
Mas
também, não o temam. Não receiem encontrá-lo erroneamente.
Naturalmente, vivenciem-no, conscientes, que a prática, o tempo, os
aprimorará.
Novamente,
escolhemos o amor como tema para reforçar a importância e a necessidade
de sua presença na existência humana. Disse-nos Jesus: Eu sou a
verdade, o caminho e a vida. Eis a personificação do amor. Eis o que ele
pregou. Eis o que ele viveu. Eis o seu exemplo para humanidade.
Abraço amoroso.
Luanda
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