Prece pedida
Alguém lhe pedira preces.
Embora Você se conheça cercado de incontáveis limitações espirituais, embaraçando-lhe até a sua própria mobilidade no campo da virtude, evite negar-se a esse exercício caridoso, já que momentos existem, na vida de todos nós, em que teremos de socorrer-nos do amparo e das forças de nossos semelhantes, para refazer as próprias energias exauridas. (...)
A prece, no entanto, deverá ser uma prática que, a pouco e pouco, se despertará por exercício de cada coração. Assim é que sempre nos caberá acordar a autoconfiança em quem nos rogue amparo, para que a criança se levante, por si mesma, na direção do Infinito.
Embora Você se conheça cercado de incontáveis limitações espirituais, embaraçando-lhe até a sua própria mobilidade no campo da virtude, evite negar-se a esse exercício caridoso, já que momentos existem, na vida de todos nós, em que teremos de socorrer-nos do amparo e das forças de nossos semelhantes, para refazer as próprias energias exauridas. (...)
A prece, no entanto, deverá ser uma prática que, a pouco e pouco, se despertará por exercício de cada coração. Assim é que sempre nos caberá acordar a autoconfiança em quem nos rogue amparo, para que a criança se levante, por si mesma, na direção do Infinito.
Muitos
irmãos do caminho, ainda hoje, apesar de toda pregação do
Espiritismo-cristão, não se encontraram a si mesmas e seguem súplicas
pela intervenção de terceiros no socorro de suas necessidades,
confessando-se incapazes de orar. Se é verdade que, por não se julgarem
dignas da misericórdia Divina se fazem credores da Caridade Celeste, não
menos exato é que urgem por carinho especial e, para que não se
desalentem, ao lhe rogarem uma oração, oremos.
A oração solicitada ou oferecida graciosa a favor de nosso semelhante, é uma manifestação de amor que não exige fortuna e nem títulos, não estabelece condições e nem obriga a construção de alvenaria. Produz benefícios imensuráveis que, mesmo não sendo identificados pelo nosso juízo comum, existem silenciosamente na vida íntima do suplicante.
A oração solicitada ou oferecida graciosa a favor de nosso semelhante, é uma manifestação de amor que não exige fortuna e nem títulos, não estabelece condições e nem obriga a construção de alvenaria. Produz benefícios imensuráveis que, mesmo não sendo identificados pelo nosso juízo comum, existem silenciosamente na vida íntima do suplicante.
Exerçamos, pois, tão piedoso ministério.
Livro: Jesus e Kardec
Autor: Roque Jacintho
Imagem: Heer
Autor: Roque Jacintho
Imagem: Heer
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