domingo, 28 de novembro de 2010


Levante-se sempre...

Todos tropeçam e caem, especialmente quando estão caminhando e buscando mudanças -- seu caso.

Todos se machucam e sangram, por fora ou por dentro, mesmo quando querem somente viver a vida plenamente -- seu caso.
Todos se sentem exaustos, um dia ou outro, e param a caminhada para descansar quando não conseguem dar nem mais um passo -- seu caso.Seu caso, meu caso e o caso de todos os que estão vivos.
Ninguém disse que nossa aventura de viver seria fácil mas, apesar dos tropeços, quedas, dores, tristezas, ferimentos, solidão e exaustão, ainda assim você é mais forte.
Mesmo quando derrubado, (a), você pode levantar e continuar.
Você é mais forte do que suas aparentes limitações e a prova disso é que sente quando algo está limitando sua vida.
Se não fosse mais forte, nem notaria.
Você é mais forte do que seus ferimentos, razão pela qual busca curar-se o mais rapidamente possível para voltar ao combate na vida, na família, na empresa, na escola ou onde quer que seja necessário o seu retorno.
Você é mais forte do que a tristeza porque, no fundo, deseja que ela se vá para dar lugar à alegria e felicidade.
Você é bem mais forte!
Mais forte do que pensam os outros, por melhor que conheçam você.
Mais forte do que pensa você, por mais que acredite conhecer-se.
Mais forte do que qualquer um sobre a Terra possa achar que você é.
Sua força não pode ser medida em aparelhos, não pode ser guardada nem vendida.
Ela está ai dentro e só você pode usa-la, quando achar que deve, quando achar que pode, quando achar que vai.
Suas derrotas não são permanentes, como diz Marilyn vos Savant ao afirmar:
“Ser derrubado é freqüentemente uma condição temporária.Desistir é o que a torna permanente.”
E você não vai desistir, porque você é mais forte, e sempre será mais forte.
Mostre isso ao mundo hoje e se, por qualquer razão, você tropeçar e cair, lembre-se: Você é mais forte!
Respire fundo... levante-se e não desista.
Desistir é o que torna toda derrota permanente.
Levantar-se é o que torna toda derrota somente mais uma lição em direção ao seu imbatível sucesso.



Paz e Luz em seu coração!

A Chave da Eternidade

Porque temer o Adeus se temos a chave da Eternidade?

Nós nascemos, nossas almas se despedem dos anjos e vêm para a terra.
Nossos corpos deixam o conforto do ventre materno, enfrentam mundo exterior.
Na infância, aos poucos deixamos nossos brinquedos e damos adeus a inocência.
Na adolecência, o nosso primeiro amor, passa...e os amigos passam e seguem seus rumos.
Na idade adulta, adandonamos as ilusões, casamos ou não, e vemos o crescimento das nossas responsabilidades.
Nossos filhos crescem e seguem seu destino, e damos adeus às nossas crianças.
Na velhice recordamos os entes perdidos, as horas de adeus, e uma suave saudade nos faz suspirar...
A morte acontece todo o tempo desde o ínicio desde o nascimento, e com o morrer natural das coisas.
Passamos a vida dizendo "adeus" sem perceber.
Então porquê temê-lo?
Nós sabemos que só Deus é Permanente em toda esta dimensão.
Lembremos que jamais Ele diz adeus:
Sua Lei é Renovação!
Paz e Luz em seu coração!
(Silvia Schmidt)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

As diferenças entre Religião e Espiritualidade

A religião não é apenas uma, são centenas. A espiritualidade é apenas uma.

A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer, querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.

A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.

A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprende com o erro".

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!

A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.

A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.

A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.

A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.

A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.

A religião alimenta o ego.
A espiritualide nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.

A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação. (*)

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.

A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.

A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte. A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida. - autoria desconhecida -

sábado, 13 de novembro de 2010

Mediunidade e Espiritualidade


"O melhor médium é o médium espiritualizado"

"Houve um tempo em que o refrão 'o melhor médium é o médium evangelizado', criado pelos espíritas, chegou a ser tomado como lei.

Acontece que, como a mediunidade só era sistematicamente estudada e treinada dentro das casas espíritas, era natural que, para eles, o melhor médium fosse o mais evangelizado, uma vez que o Espiritismo é uma doutrina baseada no Cristianismo, nos ensinamentos deixados por Jesus nos Evangelhos.

O desvio começou quando esse parâmetro tornou-se popularmente difundido, como se o médium que professasse qualquer outra religião ou doutrina, ou que não professasse nenhuma religião ou doutrina, não pudesse ser um bom médium, um médium responsável, um médium voltado para o crescimento espiritual de si próprio e das pessoas com quem convive.

No entanto, mais importante que a crença professada pelo médium, é a forma como entende, exerce e usa sua mediunidade. E nesse aspecto, pouco importa se segue os ensinamentos de Jesus, Buda ou Krishna, pois todos eles, em essência, dizem as mesmas coisas, ensinando que somos todos espíritos, imperfeitos ainda, encarnando e desencarnando sucessivamente, e todos iguais perante o Criador.

Nesse aspecto, importa mais saber como o médium vê o próximo e o que deseja para ele; se usa sua mediunidade, ainda que inconscientemente, para levar o bem a todos, indistintamente; se usa a mediunidade para aprender e crescer; se, mais do que médium, ele entende que é um espírito e, como tal, deve levar sua vida aqui na Terra.

A condição temporária de médium é apenas mais uma tarefa, mais um trabalho a ser cumprido, que não o exonera de todas as outras tarefas comuns a todos os outros seres humanos. Ao contrário, como médium, ou seja, como intermediário entre os homens encarnados e os homens desencarnados, ele deve conhecer bem a natureza humana e, para isso, deve viver bem NO mundo, sem viver PARA o mundo.


'Melhor ser espiritualizado do que ser médium'.

A mediunidade é condição que nos coloca em contato direto com o mundo espiritual, o mundo de onde viemos e para onde voltaremos quando esta vida terminar, mas, sendo neutra em si mesma, da mesma forma que nos dá a possibilidade do contato com seres elevados, também pode nos colocar em contato com seres desequilibrados e perturbados. O que determina a qualidade dos contatos a serem feitos por seu intermédio é a intenção do contato e, principalmente, o nível espiritual de quem a possui e exerce.

Quanto mais espiritualizado for o médium, no sentido de ter consciência de sua condição de espírito em experiência na carne, aprendendo e corrigindo-se para crescer, mais elevados serão seus contatos e mais positivos os frutos desses contatos, mesmo quando manifestando entidades desequilibradas, desorientadas e perturbadas, pois estarão sempre voltados para a espiritualização da humanidade como um todo.

De nada adianta ser médium sem essa consciência, pois não estamos aqui para sermos apenas bons médiuns, mas para sermos espíritos melhores, mais éticos e amorosos, e a mediunidade é apenas mais um recurso que Deus nos proporciona para termos sucesso nessa empreitada.

O médium que não procura crescer como espírito, que não busca o aperfeiçoamento de si mesmo em bondade, discernimento, amor, fé e serenidade, que não procura levar às outras pessoas a idéia de que não somos este corpo físico, de que a nossa essência é muito mais sutil, mais nobre e muito mais importante que ele, é mero alto-falante, que apenas repete o que lhe dizem os espíritos, sem se importar com o nível desses espíritos, sem se preocupar se o que dizem é bom ou ruim, sem se importar com o efeito do que é dito nas outras pessoas e no mundo à sua volta.

É o que diz Ramatis, no livro Mediunismo, quando afirma que “não basta ver, ouvir e sentir espíritos em seu plano invisível, pois o médium, em qualquer hipótese, deve ser o homem que, além de contribuir para a divulgação da imortalidade do espírito na Terra, é cidadão comprometido com os deveres comuns junto à coletividade encarnada, onde só a bondade, o amor, o afeto, a renúncia e o perdão incessante podem livrá-lo das algemas do astral inferior.”

Por isso destacamos a frase acima, pois é melhor ser espiritualizado, sem ser médium, do que ser médium, sem ser espiritualizado, já que é muito mais importante para nós evoluirmos como espíritos, independentemente de sermos médiuns ou não.

De nada adianta sermos ótimos médiuns, vendo espíritos, conversando com eles, escrevendo e falando o que eles pensam, se não formos capazes de aprender com isso, se não formos capazes de buscar e levar luz neste contato, se não formos capazes de tornar o mundo à nossa volta melhor com esse intercâmbio.

O contato com o mundo dos espíritos, por si só, não atribui a nenhum médium qualidades morais que ele não tenha em si, que ele mesmo não tenha conquistado como consciência, que ele mesmo não possua, como herança de seus próprios esforços ao longo de sua vida espiritual.

Ninguém se torna digno de confiança e respeito apenas por ser médium.

E o médium só será considerado digno de confiança e respeito quando já o for como indivíduo".



Obs.: Os grifos, no texto, são meus.

Autoria: Maísa Intelisano