terça-feira, 20 de dezembro de 2016



Porque a vida é muito mais do que o que sonhamos.
Porque a vida anda mais rápido do que desejamos.
Porque nem sempre ela nos faz a vontade e nos deixa tristonhos.
Porque nada é para sempre nem dura eternamente, devemos valorizar
 os dias que não significam nada e os momentos que significam tudo.
Porque a vida vai muito além do que podemos alcançar, viver ou sonhar!!!!

domingo, 9 de outubro de 2016

Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes...



As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior.

Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar na Terra.

Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.

No entanto, por acreditarmos que cabe unicamente a nós a responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos nos esquecendo de nós mesmos. Como consequência, não administramos, não dirigimos e não conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo deveres que não são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao livre-arbítrio dos outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas outras pessoas e as protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas decisões e de nossos caminhos.
Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a decepções crônicas.

Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.

A destinação do ser humano é ser feliz, pois todos fomos criados para desfrutar a felicidade como efetivo patrimônio e direito natural.

O ser psicológico está fadado a uma realização de plena alegria, mas por enquanto a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz. Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, conforme sua idade espiritual.

Para ser feliz, basta entender que a felicidade dos outros é também a nossa felicidade, porque todos somos filhos de Deus, estamos todos sob a Proteção Divina e formamos um único rebanho, do qual, conforme as afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se perderá.

É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta.

Nossa felicidade baseia-se numa adaptação satisfatória à nossa vida social, familiar, psíquica e espiritual, bem como numa capacidade de ajustamento às diversas situações vivenciais.

Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades.

Em face de todas essas conjunturas e de outras tantas que não se fizeram objeto de nossas presentes reflexões, consideramos que o trabalho interior que produz felicidade não é, obviamente, meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará muitas existências, através da Eternidade, nas muitas moradas da Casa do Pai.

Hammed – por Francisco do Espírito Santo Neto

sábado, 27 de agosto de 2016


Vamos deixar a Vergonha de lado e falar sobre essa emoção?

A vergonha é uma emoção universal e todos nós a sentimos. Aliás, este é um sentimento muito importante e fundamental para exercermos a empatia e nos relacionarmos de modo saudável. Contudo é verdade, também, que vivemos em uma sociedade cada vez mais intolerante ao erro, à imperfeição e às diferenças e neste cenário, no qual só o perfeito, o ótimo, o genial é bem visto e reconhecido… Quem se arrisca? Quem consegue lidar com a vergonha de não corresponder às expectativas, sejam elas próprias ou alheias.

Somos seres sociáveis, criados para nos relacionarmos e sentimos necessidade de aceitação. Neste contexto, a vergonha é percebida como um temor à desonra, à perda de alguma conexão, à ruptura de algum vínculo; temor de não ser admirado e, portanto, ser indigno de relacionar-se.

As primeiras experiências de vergonha ocorrem já na infância e podem afetar a saúde mental ao longo do desenvolvimento persistindo até a vida adulta. Podem ainda contribuir para desenvolvimento da depressão, ansiedade e estresse. Um estudo realizado na Faculdade de Psicologia e Educação de Coimbra, no decorrer de cinco anos, constatou ainda que as experiências de vergonha na infância e adolescência funcionam como memórias traumáticas, tornando-se centrais na identidade e história de vida.

Já vimos que todos sentem vergonha, mas é verdade também que uns mais e outros menos. Além disso, as pessoas atribuem diferentes conceitos à vergonha. A pesquisadora Brené Brown, em sua pesquisa sobre o tema, ouviu pessoas sobre o que consideravam vergonha. Em seu trabalho obteve respostas como: vergonha é ir à falência; enfurecer-me com meus filhos; não ser convidado para um evento. Além disso, a pesquisadora constatou diferenças entre gêneros. Entre as mulheres vergonha estava bastante associada ao medo da imperfeição, de nunca ser boa o bastante enquanto que para os homens vergonha significava fraqueza, não importava onde, vergonha era fracasso e demonstrar medo.

A vergonha pode surgir a partir de nossas avaliações internas, de nosso autojulgamento, mesmo que não tenhamos sido criticados. Está relacionada, também, ao receio da quebra de regras, ao medo de não atender às expectativas, normas e valores sociais. Como uma emoção autoconsciente, a vergonha leva a um aumento do olhar para si mesmo, a autovigilância do próprio comportamento que, por vezes pode se tornar excessivo, resultando em dor e sofrimento.

A vergonha, com o tempo, corrói a coragem. Cada vez que ficamos calados, que recuamos, tornamos a vergonha maior e mais assustadora. Sendo assim, a melhor forma de lidar com ela é enfrentando-a. Para isto:
  • Aceite a vergonha, ela é uma emoção e seguirá fazendo parte da sua vida;
  • Reconheça os sinais físicos da vergonha no corpo e as experiências, diálogos, expectativas que a desencadearam;
  • Questione-se: Os medos que comandam a sua vergonha tem a ver com o que você quer ou correspondem às expectativas socialmente esperadas?
  • Compartilhe sua vergonha com as pessoas que conquistaram o direito de ouvi-la, só assim será possível vivenciar experiência de acolhimento e empatia;
  • Aprenda a conversar consigo de modo gentil, do mesmo modo que faria com alguém que você amasse, encorajando-o;
A tendência natural das pessoas frente à vergonha é isolar-se e assim ela vai sendo nutrida pelo segredo. Por outro lado, falar sobre ela a enfraquece, permite descobrir que outras pessoas também a sentem, que o resultado de não atender às expectativas talvez não seja tão catastrófico. Por fim, o único antídoto contra a vergonha é enfrentá-la com coragem, mas também com autocompaixão.


Brown, B. (2013). A coragem de ser imperfeito. Sextante.
Matos, M. S. A., Gouveia, J. A. P., Gilbert, P. (2012). Shame memories that shape who we. Coimbra.

sábado, 30 de julho de 2016

sexta-feira, 13 de maio de 2016

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Inveja, a ilusão da comparação



Inveja, a ilusão da comparação!
por Gisela Campiglia

O conceito de inveja e cobiça são muito próximos, nos dois casos existe o desejo de possuir algo que pertence à outra pessoa. Porém, na cobiça pode haver um desdobramento negativo, ou positivo. Quando alguém almeja ter aquilo que é do outro, existe a possibilidade deste desejo ser usado positivamente como motivação; o resultado é o empenho para desenvolver e alcançar tais atributos. A forma negativa de lidar com a cobiça é tentar se apossar do que não lhe pertence.

Já a inveja é sempre negativa, de forma preconceituosa e equivocada, alguns gostam de usar o termo inveja branca, no entanto, não existe inveja positiva. A inveja é a raiva vingadora do "impotente" que, ou invés de lutar pelos seus anseios, prefere eliminar a concorrência. Na inveja, além da cobiça, existe uma tristeza acompanhada de revolta, que decorre no desejo de fracasso do outro. Mais do que desejar aquilo que é o outro, na inveja o que realmente incomoda é a felicidade alheia.

A inveja pode se manifestar de forma consciente, ou inconsciente, ela revela o rancor que habita o indivíduo, essa profunda insatisfação tem suas bases na imaturidade, repressão, ou frustração. Através de um processo de transferência, essas emoções são enviadas contra pessoas que possuem algo que elas desejam e não podem alcançar, ou, não tem coragem de conquistar.

A origem da palavra inveja proveniente do latim é invídia, significa "não ver", o invejoso é cego a respeito de si mesmo, é alguém que precisa trabalhar o autoconhecimento. Somos todos irmãos em humanidade, mas, diferentes e únicos em talentos. Se não existisse comparação, não existiria inveja, ela nasce da diferença humana. Usar a comparação entre o desempenho dos filhos como método educativo para reprimir comportamentos indesejados, é uma prática nada saudável que pode estimular a inveja entre os irmãos. Vinculada à comparação, a inveja é direcionada a alguém próximo, um familiar, um vizinho, um amigo, ou colega de trabalho. A inveja costuma ser parte de muitos transtornos psicológicos e de personalidade, quando observadas capacidades superiores as suas em outrem, algumas pessoas acabam por se considerar prejudicadas pela vida.

Sendo um dos sete pecados capitais no catolicismo, a inveja foi retratada no segundo degrau do purgatório por Dante Alighieri em sua obra a Divina Comédia. Os invejosos aparecem com os olhos costurados com arame, pois, estes haviam tido prazer em ver o fracasso e o sofrimento dos outros. Toda inveja vem pelos olhos, existe coerência na utilização da expressão olhar de seca pimenteira, ou mesmo, fui vítima de olho gordo. Até mesmo os amuletos usados como proteção contra a inveja carregam esse símbolo, o olho grego, e o olho de boi.

O semblante de raiva disfarçada que emoldura o olhar de inveja, costuma vir acompanhado de um falso elogio, seguido por uma crítica dissimulada. Um exemplo bastante comum de inveja entre mulheres é: " - Fulana é bonita, rica e inteligente, mas, você sentiu o hálito insuportável que ela tem? Coitada!". Em realidade, a pessoa que inveja não tolera o invejado. É claro que, a invejosa nem cogita levar em consideração todo o trabalho que "fulana" teve, para conquistar sua boa aparência, recursos financeiros e conhecimento. Acredita que tudo tenha sido um golpe de sorte da vida, coisa que não acontece com a "injustiçada" invejosa.

A inveja é a cegueira das próprias habilidades, o invejoso perde tempo desejando o azar daquele que identifica e desfruta de seu potencial, desta forma, viabilizando o sucesso em sua vida como resultado. Afinal, é muito mais fácil olhar o que o outro tem, do que olhar para si mesmo, assumindo e procurando desenvolver as próprias capacidades.

A luz da vida em sua perfeição criou cada ser humano como único, logo, somos incomparáveis. Todos aqueles que reconhecem seus talentos e os praticam com excelência, tem seu espaço para brilhar. A inveja é uma ilusão que nasce da comparação; ao encontrar e desenvolver os próprios talentos naturais, cada um pode ocupar o seu espaço de sucesso na vida.

Gisela Campiglia é palestrante, estuda e pratica o autoconhecimento desde 1985. Formação: Psicologia Junguiana, Física Quântica, Bioenergia, Metafísica e Espiritualista.

Fonte: somostodosum.ig.com.br

sexta-feira, 22 de abril de 2016

terça-feira, 12 de abril de 2016

CARINHO




'' Que os beijos nos tragam a calma, 
que o afeto nos cure a alma, 
que o carinho permaneça, 
que a gentileza prevaleça e que
 as coisas boas se multipliquem.'' 

do livro A Província, por Denis Drummond

7 Passos para dominar o EGO


domingo, 13 de março de 2016

Maura de Albanesi. PERDÃO E AUTOPERDÃO.

O equilíbrio e a espiritualidade



O equilíbrio e a espiritualidade!
  Duas palavras que andam juntas, pois caminhando na espiritualidade conseguimos chegar mais próximos ao equilíbrio.
  Equilíbrio em todos os aspectos; emocional, nos relacionamentos, nos problemas do dia a dia, saúde e o principal: o equilíbrio de nosso Eu.
  A espiritualidade traz este equilíbrio, passamos a saber transformar os problemas em soluções, em aprendizados.
  O mundo em volta de nós muda, as pessoas e os acontecimentos.
  O que ontem parecia ser o fim do mundo, hoje é o começo, uma descoberta para tranquilidade e harmonia pessoal.
  É como se descobríssemos um dom, o dom de transmutar tudo que é ruim em algo simples, normal, fácil de lidar.Ainda não sabemos o quanto pode ser fácil ser feliz. Corremos atrás de uma felicidade imposta pelos homens, status, dinheiro, fama. Quando na verdade a real felicidade está perto de nós, nas coisas mais simples da vida.
  Num dia agradável com quem se ama, com a família, em momentos na natureza, sentindo um pouco o que Deus nos dá de presente, todos os dias.
  Quando realmente nos damos conta da verdadeira felicidade, pode ser tarde!
  Os filhos cresceram, a natureza que um dia foi abundante, pode estar se acabando, o verdadeiro amor que sempre estava a seu lado pode ter partido ou desistido de te amar. Novos tempos, novas descobertas.
  Hoje em dia temos acesso a tudo que queremos!
  Busque a espiritualidade, é a chave para o equilíbrio e felicidade plena.
  Permita-se ser feliz.
 
Paz e Luz!
Fonte: No caminho da luz

terça-feira, 8 de março de 2016

Carinho para fluir bem o dia...



❝…Abençoadas sejam as dádivas que vêm nos
lembrar, com alívio, que há lugares de descanso para
os nossos cansaços.
..❞

 (Ana Jácomo)

A Alegria contagia...


A alegria é um estado natural das pessoas que prezam pelos bons sentimentos e que encaram a vida sem complicações, e fazem desse sentimento contagiante, parte integrante de todas as suas ações ou atitudes, porque a alegria sem sombra de dúvidas melhora e muito a vida de qualquer um de nós.

É através da alegria que mantemos uma condição vibratória favorável, onde os sentimentos estão elevados e consequentemente  os pensamentos estão seguindo em uma única direção, o caminho para o bem comum.
 
Desta forma, estar alegre é sim um estado da alma, porque estar alegre significa estar caminhando para o contentamento da vida em que se está e assim sendo, está contagiando a todos que estão compartilhando desta vida com você, trazendo mais harmonia e paz a todos os corações.
 
Procure manter-se alegre, este sentimento é contagiante e pode transformar a sua história de vida, deixe de lado os sentimentos que te levam ao sofrimento e siga adiante alegre e confiante.


Fonte: Gotas de Paz

segunda-feira, 7 de março de 2016

PERDOE-SE



Perdoe-se pela palavra dita, não dita, mal dita.
Pelo que fez e não deveria ter feito.
Pelo que não fez e deveria ter feito.

Perdoe-se pelas dores que causou em outros e em você mesmo.

Pelo que esqueceu e não poderia esquecer.
Pelo que não esqueceu e deveria ter esquecido.

Pela exaltação da voz.
Pela surdez intencional.

Perdoe-se pela rabugice infundada.
Pela alegria voluntariamente negada.

Pelo pouco valor atribuído ao que merecia mais.
Pelo muito valor atribuído ao que nem merecia.

Se você se ama, perdoe-se.
Não há amor-próprio sem a leveza que só o perdão pode trazer.

 
Humana.mente
Fonte: Encantos e Boas Energias

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Cortando o cordão umbilical: Os problemas de sua família não são seus


A família é nosso primeiro meio social, é onde construímos e nutrimos nossas primeiras relações e também onde iniciamos nosso desenvolvimento do Eu. Os vínculos costumam se desenvolver de forma intensa, por vezes nos tornando cuidadores e defensores de nossa família.

Acontece que muitas vezes esses laços se constituem de forma a não estabelecer limites a essas relações, tornando-as disfuncionais.

Família disfuncional? O que é?    “Uma família disfuncional é aquela que responde as exigências internas e externas de mudança, padronizando seu funcionamento. Relaciona-se sempre da mesma maneira, de forma rígida não permitindo possibilidades de alternativa. Podemos dizer que ocorre um bloqueio no processo de comunicação familiar”. Fonte:Boa Saúde


Em muitos casos um familiar responsabiliza-se por resoluções de problemas e conflitos que não deveriam ser de sua preocupação. Veja alguns que estão recentes em minha mente.
  1. Filho que assumiu a posição de ‘chefe da casa’ após separação conturbada dos pais. Além de cuidar de si e de suas questões ‘adolescentes’, o filho sente-se na obrigação de cuidar da mãe e educar o irmão mais novo;
  2. Filho de pais que vivem em meio a separações e ameaças de divórcio. O filho vira mecanismo de reconciliação/separação do casal, sendo peça fundamental para que um ciclo briga-separa-volta se mantenha a todo vapor;
  3. Filha mais velha e adulta sente-se responsável por dar suporte a sua mãe (que criou a filha parte da infância sozinha), seja financeira ou emocionalmente. Tornando-se refém dos problemas da mãe, que são normalmente resolvidos pela filha ou não resolvidos para se manter esse tipo de relação;
  4. Irmã que sente-se responsável por cuidar dos irmãos e já na fase adulta continua a resolver os conflitos e arcar com despesas financeiras dos irmãos;
  5. Mãe que, apesar dos filhos já serem adultos e estarem casados, sente-se responsável por conduzir a vida dos filhos e assumir despesas e responsabilidades deles;
Ao expor os exemplos acima não me refiro a situações isoladas ou casos específicos. Me refiro a ciclos repetitivos que adoecem as relações e sobrepõem responsabilidades individuais, transferindo-as ao outro.

Em casos como os já citados todos têm prejuízos em suas vidas. Uma pessoa sobrecarrega-se, outra não amadurece, mantendo uma relação imatura, sem espaço para desenvolvimento com intuito de melhora.

Para alguns pode ser visto como prova de amor, mas não. Amor baseia-se em troca, respeito mútuo e limites. Estipular limites sim é uma prova de amor, amor ao outro e a si mesmo.

Normalmente quem se encontra neste tipo de situação enfrenta dificuldade em romper com o ciclo vicioso que retroalimenta, no entanto, é extremamente necessário que o indivíduo entenda o papel que vêm exercendo e o que o motiva a manter-se nessa posição (normalmente há algum ganho ou enrijecimento por um ganho do passado). A consciência do funcionamento familiar já é de grande valia já que muitas pessoas vivenciam essas situações sem nem ao menos perceber que algo está disfuncional, mesmo em casos em que haja sofrimento manifesto.

Em alguns casos uma conversa com alguém fora da família, como um amigo, poderá alertar e alterar o status da família. Outras vezes o processo terapêutico se faz necessário.

O processo terapêutico individual por si só já provocará desdobramentos no lidar deste individuo com seus familiares. Agora se o processo terapêutico for familiar, ou seja, todos os membros da família participarem, o processo poderá ser muito mais rápido, pois os conflitos referentes ao envolvimento e mecanismo familiar serão resolvidos por todos juntos, além de propiciar que todos entendam seu papel no funcionamento da família, possibilitando, assim, a escolha de permanecer retroalimentando os laços disfuncionais ou reescrevendo novas formas de organização e arranjo familiar.

Texto original de Lar – Livre à Reflexão

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Ser Humilde




Ao contrário do que muitos pensam ser humilde não é degradante, mas sim uma característica de almas virtuosas.

Jesus, nosso Mestre foi o exemplo de humildade. Jamais fez imposições, tampouco julgou os atos praticados por aqueles que se encontravam em erro.

Jesus trouxe a todos nós ensinamentos para a eternidade. Ele nos mostrou o caminho que deveríamos seguir para que pudéssemos gozar da felicidade plena e verdadeira.

A humildade é uma das virtudes mais difícil de se praticar, porque infelizmente os homens ainda vivem de ilusões, onde o orgulho e a vaidade são características embutidas em seus corações.

Ser humilde não significa humilhar-se,  mas reconhecer as nossas limitações, a nossa ignorância diante de certos fatos e acontecimentos.

Ser humilde é reconhecer que todos nós necessitamos uns dos outros, pois o homem não pode viver só. Viver e conviver com os outros é a forma de aprendermos uns com os outros. Somos parte de uma mesma família, pois nosso Pai e Criador é único, ou seja, independentemente do credo ou religião, Deus é um só.

Então meus irmãos, aprendamos a sermos humildes, pois somente assim nos tornaremos pessoas melhores e mais felizes. Pensemos nisso!


Fonte: Gotas de Paz