segunda-feira, 25 de novembro de 2013

sábado, 23 de novembro de 2013

Cuidado com a memória de sua casa



O padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia e o estado de espírito de seus moradores. Tudo o que pensamos e fazemos, as escolhas, os sentimentos, sejam bons ou ruins, são energias. O resultado reflete nos ambientes, pessoas e situações.

O corpo é nossa primeira morada e nossa casa, sua extensão. É ela que nos acolhe, protege e guarda nossa história. Da mesma forma que limpamos, nutrimos e cuidamos da vibração de nosso corpo, devemos estender esses cuidados e carinhos ao lar. Mais que escolher o imóvel e enfeitá-lo com móveis e objetos - muitas vezes guiados apenas por modismos ou pura praticidade -, a elaboração da atmosfera de um ambiente é importante porque reflete a personalidade de seu dono, dando pistas sobre seus gostos, estilo de vida, história e sonhos.

Há quem acredite que, colocando cristais, sinos de vento, fontes, espelhos, instrumentos do feng shui, é possível atrair bons fluídos e equilíbrio para dentro de casa. Mas, é muito pouco, pois a personalidade de um ambiente vai além. Ela é conseguida dia após dia, não apenas com técnicas, mas com pequenos atos de carinho e com muita energia boa.

Além de atrair bons fluídos para nosso lar, temos todas as condições de criá-los no interior do próprio ambiente. O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente, criando o que se chama de egrégora.

Você, com certeza, já esteve em uma residência ou ambiente onde sentiu um profundo bem-estar e sensação de acolhimento, independe da beleza, luxo ou qualquer outro fator externo. Essa atmosfera gostosa, sem dúvida, era dada principalmente pelo estado de espírito positivo de seus moradores. Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão a sensação de falta de paz e, às vezes, até de sujeira, mesmo que a casa esteja limpa. A vontade é ir embora rapidamente, ainda que sejamos bem tratados.

O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores. Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. Evite brigas e discussões desnecessárias. Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão. Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.

Não pense mal dos outros. Pragas, nem pensar! Selecione muito bem as pessoas que vão frequentar sua casa. Festas, brindes e comemorações alegres são bem-vindas porque trazem alegria e muita energia, mas cuidado com os excessos. Nada de bebedeiras e muito menos uso de drogas, que atraem más energias.

Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração. Lembre-se que sua casa também pode estar contaminada.

Aprenda a fazer escolhas e determine o que quer para sua vida e ambiente onde mora. Alegria, amor, paz, prosperidade, saúde, amizades, beleza já estão bons para começar, não é mesmo?

Reflita sobre como você vive em sua casa, no que pensa, como anda seu humor e reclamações do seu dia-a-dia. Tudo isto interfere no seu astral.



Autor: Franco Guizzetti
Fonte: Rede Amigo Espírita

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Desejo-te PAZ...



Paz para poder ver.
Paz para poder perceber.
Paz para poder agradecer.
Paz para poder sentir.
Paz para poder discernir.
Paz para poder decidir.
Paz para poder ouvir.
Paz para poder perdoar.
Paz para poder se cuidar.
Paz para poder amar.
Paz para poder ter Paz.
“A Paz é contagiosa”!


Autoria: Haydee Cerantola

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Meu mundo de muitas cores




Meu mundo é cheio de cores
A vida assim resplandece
O branco é silêncio e paz
Quem é de paz não perece

O amarelo vem do ouro
Que traz a perenidade
Porque o tempo não corrói
Sou filho da eternidade

O negro vem da ausência
Do nada do infinito
Transformado pela luz
Do universo em atrito

O verde vem da esperança
Da fotossíntese e floresta
Desperta grandeza da fé
Às vezes fé é o que resta.

O vermelho é força da vida
Levando sangue nas veias
É força, raça e resistência
Rompendo diques e teias.

Azul, é azul do céu
Por onde a imaginação voa
Sonhos da leveza no ar
Deixando o pensar à toa

Castanho é cor de Outono
Da flora em despedida
O transformar da matéria
Para o retorno da vida

Rosa já o diz o nome
Vem das rosas e das flores
Paixão e feminilidade
As cores dos meus amores

O roxo é uma incógnita
Densidade ao olhar da Iris
Não o vejo na natureza
Só dentro do arco-íris


ACA

 
Fonte: CACEF - Casa de Caridade Esperança e Fé

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Amnésia e lapsos de memória... Conheça a diferença!

Lapsos de memória são comuns e mais saudáveis do que parece
Foto: Dreamstime


Conteúdo MdeMulher
 

As pessoas se preocupam muito com a memória, exagerando a importância de lapsos (absolutamente normais!) e comparando-os à amnesia, um problema sério. "O saudável é não se lembrar de tudo. As pessoas precisam parar com tantas cobranças a cada lapso de memória que eventualmente acontece", diz a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora do livro "Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor" (Ed. Sextante).

Recordar é viver

"Ao acordar, sabemos quem somos, quem dorme do nosso lado, como preparar o café, o que fizemos ontem e que tarefas teremos hoje", diz a psicóloga Lílian Stein, professora da PUC gaúcha. "A gente só percebe quando ela 'falha' ao esquecer uma senha ou a chave do carro." Para Lílian, a maior parte das pessoas tem ótima memória. "Lapsos ocasionais são normais. Já quem sofre de amnésia, por doenças como o Alzheimer, em geral não percebe a perda de memória", afirma. Sem contar que muitos esquecimentos decorrem de distração por estar às voltas com atividades simultâneas ou excessivas. "A falta de concentração prejudica o registro do fato, e um registro fraco dificulta a evocação posterior", explica o professor de neurologia e neuropsicologia Benito Damasceno, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

Como ocorre a amnésia? 

Ao contrário dos lapsos, a amnésia é resultado de problemas sérios, como traumas, doenças degenerativas ou acidente. Conheça o processo:
1. Em alguns casos de traumas, doenças degenerativas ou acidentes que provocam lesões cranianas, os neurônios são atingidos e quebram-se as sinapses, as ligações entre as células nervosas.
2. O hipocampo, pequena estrutura localizada no cérebro, processa as informações captadas pelos sentidos e as envia para diversos pontos do córtex, a superfície cerebral, onde serão consolidadas e armazenadas.
3. Em consequência, perdem-se as lembranças recentes, ou seja, aquelas apreendidas há dois ou três anos. E deixam de ser assimiladas novas informações. Mas as de longa data, já consolidadas, nunca se apagam.

Para lembrar

Apesar da "falha" eventual de memória ser normal, o aumento do uso de tecnologias tem feito com que muitas informações não sejam nem armazenadas pelo cérebro. Afinal, caso seja preciso lembrar-se de algo, basta acessar o arquivo eletrônico ou então fazer uma busca na internet, certo? Errado! Treinar a memória continua sendo importante para que os lapsos não causem incômodos. Confira então algumas dicas para exercitá-la!
· Preste bastante atenção às informações que recebe. Caso contrário, os mecanismos naturais de fixação do conhecimento não funcionam. Notar os detalhes auxilia a recordar rostos, nomes e ocasiões.
· Tente dormir bem - respeitando a quantidade de horas necessárias para seu organismo -, pois a fixação de novos dados ocorre durante o sono.
· Pratique atividades que exijam concentração e raciocínio, tais como ler, resolver palavras cruzadas e entreter-se com jogos e brincadeiras do tipo xadrez e dama ou mímica.
· Utilize técnicas de memorização. Elas consistem em estabelecer associações entre o que deseja lembrar e algo que já sabe e também em criar enredos para as informações. Por exemplo, um número de telefone pode ser dividido e associado à idade de pessoas íntimas. Ou, se você precisa comprar laranja e fermento no supermercado, imagine uma laranja que atingiu um tamanho gigantesco por causa do fermento. Pode parecer ridículo, mas funciona.
· Procure se envolver afetivamente com o assunto que quer gravar associando-o ou comparando-o a eventos agradáveis ou desagradáveis que você já vivenciou.
· Crie uma rotina fixa para as tarefas diárias e coloque seus objetos pessoais (chaves, agenda, óculos) sempre no mesmo lugar. Dessa forma é provável que perca menos coisas.
· Anote, escreva, copie. Esse hábito estimula a memória visual e ajuda a reter principalmente nomes e números.

*Com reportagem das revistas SAÚDE e CLAUDIA

sábado, 9 de novembro de 2013

Exteriorizando a Paz




A paz se exterioriza nos olhos de quem aprendeu a arte de ser sincero consigo mesmo. A meta mais fácil do mundo para se alcançar é ser como somos. A mais difícil é ser como as outras pessoas gostariam que fôssemos. A serenidade interior é conquista de quem possui autolealdade.

A artemísia é uma planta balsâmica, de gosto amargo e utilizada como remédio. O sândalo é uma árvore de madeira resistente, de qual se extrai um óleo empregado em farmácia e perfumaria. Ambos são aromáticos e originários da Ásia, possuem algo em comum, mas tem utilidades completamente diferentes.

A natureza refuta a igualdade. Jamais foram encontradas duas flores idênticas; as semelhantes se modificam com o passar do tempo. Até as folhas de uma mesma árvore são desiguais, assim como variável é cada amanhecer.

Para desfrutarmos a paz verdadeira, precisamos entender que somos um núcleo de vida distinto; vivemos em comunidade, mas sobretudo com nós mesmos. Somente empregando de maneira responsável nossa capacidade de sentir, de raciocinar e de realizar, livre das interferências dos cegos instintos e dos laços de dependência, é que podemos nos apaziguar de modo essencial.

Não nos reportamos a isso para nos envaidecer ou diminuir os outros, e sim para que tenhamos mais consideração pelo nosso universo pessoal.

É preciso que nos perguntemos: quem escolhe o que penso e o que sinto? Quem determina como vou agir? Cabe-nos, portanto, o domínio de nossa vida, pois falsas identidades podem estar controlando-nos a ponto de desperdiçarmos energias imprescindíveis à nossa harmonia e segurança.

Dente-de-leão, no folclore da flora silvestre, significa vontade firme e lealdade aos próprios objetivos, por ser capaz de crescer em abundância em todos os períodos do ano, ou em qualquer campo ou terreno. Seu nome vem do francês, “dent-de-lion”. Essa flor amarelo-ouro apresenta como semente um talo de pelos brancos e sedosos que o vento dissemina com facilidade; por isso se reproduzem rapidamente.

Se você procura serenidade, assimile a linguagem de auto-fidelidade que lhe inspiram os dentes-de-leão e, ao mesmo tempo, liberte-se dessa reação exagerada aos desejos dos outros.

Visualize a tranquilidade dos ambientes campestres. O vislumbre de uma tarde em lindo campo florido fala de paz a seu coração e o alivia prolongadamente.

Sua memória está repleta dessas associações, que seu dia-a-dia inquieto e intranquilo deixa muitas vezes escondido em sua mente.

Paz é, acima de tudo, harmonia consigo mesmo; em seguida, com os outros. É harmonia com Deus e com a natureza. Paradoxo é almejar a paz e viver em discordância íntima.

A Excelsa Criação deu-lhe habilidade de realização através da natureza, assim como outorgou às plantas a capacidade de florescer. Nenhuma árvore de sândalo necessita que um botânico lhe diga como produzir a essência aromatizante. Se você quiser transluzir a paz, seja fiel ao que é, dando ao Planeta os frutos de sua própria natureza.

A verdade é que, por mais que você se esforce para ser justo e consciente, sempre haverá alguém que interpretará mal seus atos e atitudes. Ninguém consegue agradar a todos.

Confie em si mesmo, confie em Deus. Apenas Ele maneja os fios invisíveis e infinitos de toda existência humana.

Você encontrará a paz conscientizando-se de que cada um é uma ferramenta exclusiva e específica da natureza, circunstancialmente trabalhando na Terra sob o Comando Divino.




Lourdes Catherine, do livro Conviver e Melhorar, de Francisco do Espírito Santo Neto, pelos Espíritos Loudes Catherine e Batuíra.


domingo, 3 de novembro de 2013

Herdeiro de Deus





Considerando-se a tua ascendência divina, já te deste conta de que és herdeiro de Deus?

Ele criou o Universo e a vida, enriqueceu a Sua obra de sabedoria e beleza, colocando-te, por amor, como parte integrante dessas maravilhas e facultando-te fruí-las todas.

Por direito natural possuis tudo que é dEle, bastando somente que desenvolvas os dons em ti latentes, a fim de que possas desfrutar de toda essa opulência e grandeza.

Amado por Deus, és também herdeiro das ideias sublimes, que te proporcionam conquistar espaços, penetrar o mecanismo da vida e decifrar os enigmas desafiadores que te aguardam.

Dispões de todos os bens e poderes, que estão ao teu alcance. Todavia, são importantes, senão imprescindíveis, para lográ-los, a confiança e a fé, bem como o esforço para desdobrares as capacidades adormecidas em ti, mediante as quais saberás usar esses tesouros com edificação e integridade.


Joanna de Ângelis  /  Divaldo P. Franco
Obra: Filho de Deus

sábado, 2 de novembro de 2013

Recordando os que se foram



Das dores humanas, a que se refere à separação dos nossos amores, pela transição da morte, é das mais dolorosas.

Perante os lábios que silenciaram, deixando-nos na carência das palavras doces e ternas expressões que nos embalaram os dias, pulsa o nosso coração em dolorida soledade.

Contudo, é o instante de agradecer a Deus os momentos de felicidade que com aquele ser vivemos, durante os dias do amor que nos dedicou.

Contemplando fechados os olhos que nos sinalizaram alegrias e afetividade, olhos que nos censuraram em nome dos cuidados da ternura, choramos a dor da ausência do brilho que não tornaremos a ver.

No entanto, louvemos o Senhor da Vida pelo desvelo com que nos permitiu acompanhar o marca-passo de tão abençoada existência, que se interrompe ao impacto da desencarnação.

Notando que o coração que pulsava belezas, em notas de encantamentos, agora se deteve, não mais conseguindo as batidas abundantes de energia, de vitalidade, sentimos a própria bomba cardíaca falhar em seu ritmo.

Entretanto, ergamos aos céus a nossa emoção, dando graças ao Criador pela oportunidade que tivemos de partilhar a convivência com aquele afeto, no aprendizado que nos concedeu experiência e maturidade, em continuadas lições.

É dolorosa, sim, a separação dos nossos amores pela morte. Qual o coração de pai ou de mãe que não se sentirá despedaçar ante a rigidez do corpo do filho que até há pouco corria pela casa, em gritos de alegria?

Como não haveremos de sentir a ausência da voz cristalina a nos chamar pelo doce nome de mãe? De pai?

Qual o esposo ou esposa que não se sentirá murchar ante a ausência do vulto amado que não mais projetará sua sombra sobre as paredes do lar, que não mais ocupará seu lugar à mesa?




Mas, guardemos a certeza: não morreram os nossos afetos!

O emudecer da máquina orgânica não determina o fim da vida. É, sim, o momento em que, em pleno cenário da vida, o pano desce ao término de mais um ato.

Prossigamos assim, amando, ainda e sempre, os amores que viajaram no trem do passamento, em busca da plataforma terminal do Além, dedicando-lhes vibrações de equilíbrio e respeito, de harmonia e boa vontade.

Eles prosseguem atentos, da Espiritualidade, partilhando-nos os dias, na medida das suas possibilidades.

Recordemos os instantes de abençoados sorrisos e boa convivência e lhes enderecemos a palma de carinho em forma de oração.

Não caiamos no desespero ou na rebeldia, nos acreditando em abandono. Façamos o que nos compete, cada dia, prestando-lhes assim a justa homenagem.

Eles, mais do que antes, precisam da nossa resignação, em face das determinações do Criador.

Eles, que cumpriram os seus compromissos, nos aguardam para que, um dia, quando concluirmos as nossas próprias etapas, avancemos juntos para os plenos céus do futuro de aleluias e bênçãos sem termo.

* * *

A morte não visita somente o teu lar. Ela passa por todas as portas, invariavelmente.

Em face da ocorrência da morte que visita o teu lar, não te permitas a surpresa insensata, que se transformará em rebeldia e desespero.

Pensa com carinho nos que se foram e dialogarás com eles. Pensa neles com amor e sentirás a cariciosa presença deles, que te vêm diminuir a dor pungente da saudade.




Redação do Momento Espírita, com base no cap. 27, do livro Cintilação das estrelas, pelo Espírito Camilo, psicografia de Raul Teixeira e no verbete Morte, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 2.11.2013.