As perdas reciclam a nossa rotina e nos treinam para a liberdade e o desapego...
Todos os medos são consequências da identificação.
Você ama uma mulher e, com o amor, na mesma proporção vem o medo. Ela pode deixar você – um dia ela deixou alguém e foi embora com você. Existe um precedente; talvez ela faça o mesmo com você.
Existe o medo, você sente um frio na barriga. Você é apegado demais. Não consegue perceber um simples fato: você chegou sozinho a este mundo; até ontem viveu sozinho, perfeitamente bem, sem essa mulher, sem frio na barriga.
E amanhã, se essa mulher for embora... para que você precisa desse frio na barriga? Você sabe como viver sem ela e saberá viver no futuro.
O medo de que as coisas possam mudar amanhã... Alguém pode morrer, você pode ir à falência, pode perder o emprego. Muita coisa pode mudar.
Você vive sob o peso dos medos e nenhum deles tem razão de ser – porque ontem você também tinha todos esses medos, desnecessariamente.
As coisas podem ter mudado, mas você ainda está vivo. E o ser humano tem uma capacidade imensa de se adaptar a qualquer situação.
(Osho, em "Emoções: Liberte-se da Raiva, do Ciúme, da Inveja e do Medo")
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