segunda-feira, 31 de março de 2014

Encantos da Natureza



Que noites, que estrelas, que lua,
Que orvalho macio.
Que amantes, que brisa, que fresco,
A luz do luar.
Neblina cobrindo o silêncio,
Do vale encantado.
Prenúncio de orquestra divina,
No seu despertar.


Afagos, carícias e suave ternura,
Nos cantos noturnos.
Os seus corações em fogo,
Com sede de amar.
Desperta ansiedade na alma,
De todos os seres.
Razões das vidas que querem,
Se multiplicar.


No escuro da noite piscando,
Gentis vagalumes.
Passeando no belo jardim,
Nos prados e flores.
Que soltam aromas na brisa,
Na noite encantada.
Doando perfumes e néctar,
Sem drama nem dores.


O piscar da noite surpreende,
Afoitos amantes.
Em toda paisagem aparecem,
Faíscas de lume.
Como se a vida pintasse,
O chão de estrelas.
Mais tarde descobrem que eram,
Gentis vagalumes.


Que luzes, que aromas, que vidas,
Que ores bonitas.
Os versos da mãe natureza,
No seu despertar.
Semeiam nos campos de vida,
As luzes do sol,
Que a viagem da terra no cosmos,
Não pode apagar.


As vozes da noite se calam,
Apagou as estrelas,
Os caminhos da noite levaram,
Ao sol das manhãs.
Penetram os raios divinos,
Nas flores e frutos,
Nutrindo planta e semente,
Vermelhas maçãs.


ACA

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