segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013





Prece pedida






Alguém lhe pedira preces.

Embora Você se conheça cercado de incontáveis limitações espirituais, embaraçando-lhe até a sua própria mobilidade no campo da virtude, evite negar-se a esse exercício caridoso, já que momentos existem, na vida de todos nós, em que teremos de socorrer-nos do amparo e das forças de nossos semelhantes, para refazer as próprias energias exauridas. (...)

A prece, no entanto, deverá ser uma prática que, a pouco e pouco, se despertará por exercício de cada coração. Assim é que sempre nos caberá acordar a autoconfiança em quem nos rogue amparo, para que a criança se levante, por si mesma, na direção do Infinito.






Muitos irmãos do caminho, ainda hoje, apesar de toda pregação do Espiritismo-cristão, não se encontraram a si mesmas e seguem súplicas pela intervenção de terceiros no socorro de suas necessidades, confessando-se incapazes de orar. Se é verdade que, por não se julgarem dignas da misericórdia Divina se fazem credores da Caridade Celeste, não menos exato é que urgem por carinho especial e, para que não se desalentem, ao lhe rogarem uma oração, oremos.

A oração solicitada ou oferecida graciosa a favor de nosso semelhante, é uma manifestação de amor que não exige fortuna e nem títulos, não estabelece condições e nem obriga a construção de alvenaria. Produz benefícios imensuráveis que, mesmo não sendo identificados pelo nosso juízo comum, existem silenciosamente na vida íntima do suplicante.

Exerçamos, pois, tão piedoso ministério.






Livro: Jesus e Kardec
Autor: Roque Jacintho
Imagem: Heer

Nenhum comentário:

Postar um comentário